Quando a Maggie veio cá para casa ainda não tinha a sua própria casinha. Elas precisam de uma gaiola grande para poderem brincar, correr, saltar... Como tal, resolvi a questão de uma forma muito prática e boa.... achava eu.
Retirei todas as coisas da casa de banho e decidi deixá-la lá. Tem muito espaço para poder correr, é um espaço pequeno e ela não poderia fazer estragos.
Na manhã seguinte, a primeira coisa que fiz foi ver como é que ela estava. Será que tinha estranhado muito esta casa improvisada? Maggie.... Maggie.... não a encontrava em lado nenhum. Quer dizer, a casa de banho é pequena, estava vazia... onde é que ela estava? Fiquei aflita! Nada de Maggie, em lado nenhum...
Pois, agora já sei, mas na altura não me passava pela cabeça. Os roedores são mais ativos à noite e durante o dia gostam de ficar "escondidos" em espaços pequenos. O único sitio que ela encontrou foi a parte de baixo do bidé que eu, até este dia, não fazia a mínima ideia que possuía um buraco lá em baixo, junto ao cano.
Fora o susto, a coisa não tinha corrido mal. Decidi que poderia lá ficar até a gaiola chegar.
No dia seguinte, quando me sentiu a entrar, foi logo esconder-se no seu esconderijo preferido: a parte de baixo do bidé. Só que desta vez, eu ouvi um som. Qualquer coisa como, se estivesse a roer.... a roer.... ela estava a roer o cano do bidé!
Isto de ter um animal de estimação e, ainda por cima um roedor tem mais que se lhe diga. Felizmente a gaiola já chegou e ela anda feliz da vida na sua nova casa, com brinquedos novos e nada de canos, bidés e afins.
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