quarta-feira, 26 de junho de 2013

Janela para Gaudí

Celebra-se hoje (25 de Junho) o 161º aniversário de Antoni Gaudí. Eu sou uma apaixonada por Barcelona e por Gaudí. Quando lá fui rendi-me aos encantos da sua obra. Este nasceu em Reus na Catalunha, a 25 de Junho de 1852. Veio a falecer a 10 de Junho de 1926, dizem que atropelado por um autocarro quando admirava uma das suas mais notáveis obras: a Sagrada Família. Esta é conhecida como a sua obra inacabada. Tal era a sua admiração e obsessão por ela que lhe dedicou uma boa parte da sua vida (pelo menos a partir de 1910 trabalhou quase em exclusivo na sua construção), tendo mesmo ficado a residir nos seus estaleiros. Dizem que esta deverá ser finalizada em 2026, no centenário da sua morte.
 
 
Arquiteto admirado em todo o mundo, apesar de considerado um pouco excêntrico, fugindo às tradições da época. Possuía ainda um método de trabalho completamente diferente e muito incomum para a época. Com um estilo muito próprio, gostava de admirar a natureza e transpô-la para as suas obras. Daí os formatos arredondados, as cores, as espirais… com um estilo caraterizado pela liberdade da forma, cores e texturas voluptuosas. A sua arte combina a tradição gótica com elementos próprios da cultura espanhola, como são por exemplo o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.

Dava uma grande importância aos detalhes e as fachadas dos seus edifícios, bem como os interiores são exemplo disso. Na sua obra prima – a Sagrada Família, um dos monumentos mais visitados de Espanha – esmerou-se de tal modo que as suas 18 torres, os diversos portais, toda a fachada contam uma história. Se formos lá hoje vemos pormenores que não rapáramos ontem e assim por diante. É muito, mas muito inspirador.
 
 
Apesar da sua beleza, prestigio e admiração de todos, na época Gaudí foi também muito criticado e as suas obras alcunhadas de aberrantes, tal a ousadia das mesmas.
Muitas das suas obras estão em Barcelona (capital da Catalunha) e destaco, além da Sagrada Família, o Parque Guell, a Casa Milá, a Casa Batló. 
 
 

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