Às vezes, quando menos esperamos, acontece-nos uma coisa daquelas, digamos menos boas. Por um lado, parece que o chão nos foge debaixo dos nossos pés. Sentimo-nos um barquinho, uma casquinha de noz num imenso oceano, no meio de uma tempestade. A qualquer momento vamos cair...Por outro lado, é uma chapada de água fria que nos deve fazer acordar e pensar: isto está a acontecer por um motivo. Tenho que dar a volta a isto e ver como resolver a situação. Fazer tudo para que não se repita, para minimizar os danos.
É assim que me sinto hoje. Publiquei há uns dias um post sobre os medos e hoje fui relê-lo. Adaptar a mim o que escrevi.
Os problemas fazem parte da nossa vida. Sejam problemas disto, daquilo, com maior ou menor intensidade, todos eles parecem que são os maiores problemas do mundo, pois são nossos. Todas as pessoas têm problemas e não temos como fugir deles. Podemos evitá-los, mas infelizmente não o conseguimos fazer sempre e para sempre. Compete-nos a nós escolher a forma como os vamos enfrentar.
Viver é enfrentar um problema atrás do outro.
O modo como você o encara é que faz a diferença.
Benjamin Franklin
Quando ainda me estava a sentir a pior pessoa, sem vontade de sorrir para o mundo, andava a jogar tempo fora no Youtube. Foi ai que me apareceu o vídeo que publico abaixo,e me fez ficar com um nó na garganta. Fez-me sentir novamente pequenina, não por estar no meio da tempestade no mar, mas porque há pessoas com problemas tão grandes. Eu sei que não é isso que minimiza os nossos, mas faz-nos relativizar as coisas.
Temos mesmo que aprender a olhar para as coisas de outro modo. A valorizá-las, a olhar com otimismo. Um daqueles amigos fabulosos que eu tenho a sorte de ter, hoje disse-me: não te esqueças de olhar em frente e, aquela luzinha que tu agora não vês, está lá a brilhar. É isso mesmo, temos que aprender a ver a luz no fundo do túnel, mesmo quando ainda não a conseguimos ver.
Amanhã estarei mais otimista. Prometo. Até lá. Até já.
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